A marreca-ananaí, cujo nome científico é Amazonetta brasiliensis, tem diversos nomes populares, que podem variar de acordo com a região, podendo também ser chamada de Picassinha, Marreca-picaça, Pé-vermelho, entre outras denominações.
Ela é um marreco de pequeno porte, que vive em lagoas e banhados, e até em pequenas coleções d'água, como córregos e poças formadas pela chuva.
Essa espécie apresenta dimorfismo sexual, que significa que macho e fêmea, apresentam características diferentes, como por exemplo:
O macho possui o bico vermelho, maior quantidade de verde nas asas e coloração lateral da cabeça que vai de marrom na base do bico até um cinza claro próximo a parte posterior da cabeça. Além disso, uma característica que demanda uma observação atenciosa, é a mancha preta que os machos apresentam na nuca.
A fêmea possui o bico preto e manchas brancas na base do bico e acima dos olhos.
Outra distinção entre os sexos é a vocalização, ou seja, o som emitido por cada um: o macho emite um som agudo, muito similar a um assobio (sibilo); a fêmea, por sua vez, emite um grasnado não muito grave.
Seu hábito alimentar é filtrador, isso permite que se alimente de plantas aquáticas, crustáceos e mariscos, além de insetos, minhocas e grãos.
Texto e foto do biólogo Adilson Luiz Oliveira.