O nome cientifico do Mutum é Crax fasciolata, pertence á família Cracidae, essa espécie apresenta diferenças morfológicas entre os machos e fêmeas, enquanto o primeiro é preto com a região ventral branca, as fêmeas são listradas de preto e branco, com partes inferiores cor bege.
O mutum está classificado no status “Em perigo” de acordo com a Deliberação Normativa 147/2010, que define as espécies ameaçadas de extinção em Minas Gerais, as principais pressões que esta espécie sofre são a perseguição por caçadores e destruição dos ambientes florestais (SIGRIST, 2006).
Sua alimentação abrange folhas, frutos, pequenos anfíbios , repteis, além de outros pequenos animais. Ele fica a maior parte do tempo no solo e procura os galhos das arvores para se empoleirar na hora de dormir.
O habitat do Mutum são as matas de galeria, cerrado e até mesmo os quintais de fazendas onde vive em casais ou pequenos grupos familiares – como é o caso do exemplar na foto, fotografado em uma fazenda na região do Tamboril, em Tapira.
A sessão Fauna Tapirense é de autoria do biólogo Adilson Luiz Oliveira.
Crédito da foto: Herculis Higor de Rezende.