O nome cientifico do tamanduá-bandeira é Myrmecophaga tridactyla, e ele pertence à família dos mirmecofagídeos, encontrado na América Central e na América do Sul.
Essa espécie tem hábito predominantemente terrestre, o que o diferencia de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí, que são arborícolas.
É fácil reconhecer o Tamanduá pela coloração da pelagem, mas também pelo focinho que é longo, possui língua comprida e saliva pegajosa permitindo a captura de formigas e cupins.
Pode ser observado em diversos ambientes típicos do Cerrado, desde campos limpos, matas ciliares e fragmentos florestais nativos situados em bordas de reflorestamento de Eucalyptus. Prefere procurar alimento nos ambientes abertos, cavando cupinzeiros com suas enormes garras, mas utiliza matas e proximidades de córregos e barragens para descansar e regular a temperatura do corpo.
Um dos sentidos mais aguçados do Tamanduá é o olfato, audição e a visão não são muito aguçados. Uma das principais ameaças são as rodovias, onde são atropelados com frequência, é por essas e outras que consta na listagem de animais ameaçados em Minas Gerais (DN COPAM 147/2010).
É importante mencionar que apesar de andar meio desengonçado e lento, é um animal perigoso, pois em caso de ataque possui garras poderosas que podem provocar ferimentos sérios, em Tapira já ocorreu pelo menos um caso de ataque.
A sessão Fauna Tapirense é de autoria do biólogo Adilson Luiz Oliveira.