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Tapira Teen - A Revista Digital de Tapira
Publicado em: 12/09/2019
Tapira e região podem se tornar polo do titânio
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Minas Gerais já é reconhecido como um player importante no cenário global de "materiais portadores do futuro", os chamados novos minerais, incluindo o grupo de 17 elementos que compõem as terras-raras. Entre eles, destaca-se no Estado o titânio, ainda não explorado, e que tem grande potencial de mercado. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) já está desenvolvendo projetos para transformar essa riqueza mineral em área de negócio. A informação é do diretor de Mineração, Energia e Infraestrutura da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Renato de Souza Costa, que ontem participou do painel sobre "Novos materiais: desafios e oportunidades para a indústria mineral brasileira", promovido durante a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram), evento que o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) realiza até hoje, no Expominas, região Oeste de Belo Horizonte.

De acordo com Costa, Minas Gerais tem um papel relevante nessa revolução em curso no mundo para garantir a produção e acumulação de energia e fabricação de veículos elétricos. Entre esses minerais do futuro, fundamentais nesse novo cenário, estão os elementos das terras-raras, além de lítio, grafita, nióbio, gálio, índio e titânio. "Em Minas, o titânio se destaca entre os chamados materiais portadores do futuro, pois ainda não foi explorado e tem grande potencial de produção", sinaliza. Segundo ele, o Estado tem o maior recurso de titânio contido em um mineral que não é industrializado até o momento, que se chama anastásio e que pode ser encontrado nos municípios de Serra do Salitre (Alto Paranaíba) e Tapira (Alto Paranaíba) e na região no Triângulo Mineiro. "Nós temos lá 1 bilhão de toneladas com teores altíssimos, da ordem de 20%", e a Codemig está fazendo um trabalho para fazer disso uma área de negócio”.

No entanto, será preciso superar um grande gargalo, que é a tecnologia. E, por isso, informou Costa, a Codemig está cumprindo a primeira etapa de um processo de desenvolvimento tecnológico para tratar o anastásio. "Estamos trabalhando no Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Mineral, ligado à UFMG, que começou em 1º de julho e tem um prazo de 15 meses para a gente entender se consegue gerar tecnologia competitiva para produzir titânio desse mineral.". O projeto é fruto de uma parceria da Codemge com a Mosaic, empresa norte-americana que comprou a Vale Fertilizantes. Segundo Costa, esse projeto esteve com a Vale durante muito tempo, mas o conceito da empresa era vender concentrado de minério. "O que não é o nosso conceito. Nós queremos produzir com maior valor agregado", explicou.

Investimentos – Segundo Costa, Minas está criando um ambiente favorável para atrair investimentos nesse segmento de materiais portadores do futuro. Entre as ações, está a criação de um laboratório-fábrica de produção de ímãs de terras-raras; a instalação de uma fábrica de células de lítio e enxofre, em vias de construção, além de uma planta piloto de grafeno que está sendo desenvolvida em parceria pelo Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear/MCTIC e UFMG. Uma unidade piloto está produzindo 150 quilos de grafeno/ano. "O desafio do grafeno é a aplicação industrial. Tem aplicação específica, mas com mercado potencial enorme", indica Costa, ressaltando que o caminho de Minas para aproveitamento de todo o seu potencial é trabalhar de forma integrada, "pesquisando e buscando aplicação industrial".

Fonte: Diário do Comércio

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