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Tapira Teen - A Revista Digital de Tapira
Publicado em: 13/10/2010
Minas adota segmentação da batata
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Minas Gerais lidera a produção nacional de batata com uma área plantada de 39,2 mil hectares e safra estimada de 1,1 milhão de toneladas para 2010. As safras são crescentes, principalmente, no Sul do Estado, que responde por 46% da produção mineira, e no Alto Paranaíba (região onde está Tapira), que participa com 43%. Porém, a concentração no cultivo da variedade ágata dificulta o desenvolvimento do mercado da batata no Estado. A assessora Luciana Rapini da Superintendência de Segurança Alimentar e Apoio à Agricultura Familiar (Susaf) explica que o mercado mineiro de batatas necessita de cultivares para finalidades especificas e diferentes formas de consumo (cozimento, assados ou frituras). O cenário da batata em Minas, segundo Luciana, começa a mudar agora, com o início do programa de segmentação do mercado, que será realizado em dois sacolões de forma continuada e sem ininterrupções, apresentando as categorias "fritar e cozinhar" e "assar e cozinhar". Ela informa que as duas variedades oferecidas na segmentação estarão ofertadas no mercado da CeasaMinas/Contagem. O grupo comercializado pelo entreposto tem as variedades asterix, bintje, opaline, markies, caesar, ágata, emeraude, cupido, monalisa, e mondial. O programa de segmentação é realizado em parceria pela Seapa, com suas vinculadas Epamig e Emater-MG, e a CeasaMinas. Luciana diz que a fase piloto, desenvolvida atualmente, tem a participação das lojas Império das Batatas, no Mercado Central, e Sacolão Center, do Bairro Floresta. De acordo com o chefe do Setor de Agroqualidade da CeasaMinas, Joaquim Oscar Alvarenga, o trabalho de seleção da batata é realizado pela empresa atacadista Kakau, na CeasaMinas de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Após a seleção das variedades ofertadas/uso culinário, a empresa fornece as batatas aos dois sacolões. "O produto é oferecido a granel, sendo seu nome e uso culinário apresentados em banners e cartazes afixados nas gôndolas", explica Alvarenga. A CeasaMinas e a Seapa respondem pelo custo do material, e as informações para conhecimento do consumidor foram elaboradas em conjunto pelos técnicos do entreposto e da Seapa e suas instituições vinculadas. Os parceiros também orientam os consumidores nas lojas que oferecem a batata segmentada e atendem às instituições interessadas em conhecer o programa e ajudar na sua difusão. Segundo a assessora Luciana Rapini, está programada para este mês uma palestra para as participantes do Movimento das Donas de Casa (MDC). "Trata-se de uma excelente oportunidade para a formação de opinião a respeito do programa. A segmentação, ao possibilitar o acesso do consumidor a batatas com finalidades culinárias específicas, estimula as vendas, beneficiando toda a cadeia do produto", enfatiza. Luciana e Joaquim Alvarenga acreditam na segmentação como um passo importante para a profissionalização do mercado, destacando que o programa terá reflexos na área de produção da batata. "Já existe a demanda para inclusão de outras lojas, tendo em vista que esse modelo é sustentável porque respeita as condições atuais do setor da batata, que inclui venda a granel, respeita as variedades ofertadas, e, além disso, as donas de casa adquirem o produto aos preços usuais do mercado", observa a assessora. Para o chefe de Agroqualidade da CeasaMinas, a comercialização do produto com indicação de uso deverá estimular os produtores a investir nos cultivos específicos. O programa terá desdobramentos com a inclusão das 42 lojas da Rede Sacolão Center na oferta de variedades segmentadas. Em um estágio mais avançado, ainda serão oferecidas variedades segmentadas para processamento industrial. (fonte: agenciaminas.mg.gov.br)

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