A cidadã tapirense Eduarda Marques Carvalho lançou, na última semana, durante a 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o livro "Abismo entre Coração, Dever e Liberdade", seu primeiro romance.

Em uma história de amor arrebatadora e sensual, Oliver a imerge em descobertas e anseios até então pecaminosos e desconhecidos à sua época. Contudo, reviravoltas surgem e trazem à tona em Magnólia sentimentos proibidos e intensos pela figura de Lourenço, um de seus escravos, fazendo-a questionar tudo aquilo que conhece e lhe foi ensinado. Em meio a esse turbilhão de emoções, entre o dever, o amor e a busca por suas próprias noções de liberdade, ela enfrenta um dilema devastador. Como escolher entre o que seu coração anseia, as responsabilidades impostas por sua posição e as barreiras de uma sociedade corrompida e cruel que os separaram? Em uma jornada alucinante e apaixonante, Magnólia se vê diante de escolhas que desafiam não apenas sua própria existência, mas também o mundo ao seu redor.

"Em uma época em que os valores se desvanecem, Magnólia, filha de um marquês impiedoso, vê seu destino se entrelaçar de maneira inesperada. Em um baile de Ano Novo, ela conhece Oliver, um diplomata britânico recém-chegado ao Brasil, cujo charme e cordialidade a cativam logo na primeira dança, permitindo-lhe experimentar a mais pura felicidade de uma trajetória romanticamente ardente até o matrimônio avassalador e inebriante".

"Esta é a sinopse do meu primeiro romance, lançado na última quarta-feira (11) na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, stand 26 (Editora Amarelinha), no espaço reservado à Editora Ler Amar. Nada mais justo que meu primeiro post aqui seja referente a um trabalho produzido com tanto empenho, estudo e dedicação. Embora esteja tratando de um assunto que não é meu lugar de fala, acredito ser importante para conscientizarmos sobre o passado vergonhoso deste país e seu impacto" - explicou a autora.

Eduarda descobriu cedo o seu talento e amor pela produção literária. Ainda aos 12 anos de idade teve uma experiência marcante, que a impulsionou a seguir em frente.

"Aos doze anos, compus meu primeiro conto, intitulado "A Jovem Pianista". Levei-o para a escola e pedi à professora que o revisasse. Ela o leu em voz alta para toda a classe e, ao final, todos aplaudiram. Foi naquele momento que descobri o que gostaria de fazer na vida. Demorou um pouco para que meu primeiro romance se concretizasse, devido a muitos atrasos, adversidades e à rotina exaustiva de ser mãe, esposa, dona de casa e trabalhadora fora. Mas acredito que tudo acontece no tempo certo" - relatou Eduarda.

Por fim a autora confidenciou que jamais sonhou em estar em uma Bienal lançando um livro seu e falou sobre Tapira, cidade que qualificou como acolhedora.

"Jamais imaginei ter um lançamento na Bienal, e agora que comecei, espero não parar mais. Sinto-me honrada em representar minha atual cidade, Tapira, que ocupa um lugar especial em meu coração. Estou feliz em ter a oportunidade de convidar tantas pessoas a conhecerem este lugar acolhedor e calmo onde vivo, e realizada por finalmente cumprir meu desejo. Sinto-me honrada em orgulhar não apenas de todos ao meu redor que estão vibrando comigo neste momento, mas, principalmente, de mim mesma" - finalizou.