O Tapira Teen vai iniciar uma série de reportagens para contar a rica história de uma tradicional equipe do futebol tapirense: o Juventude Explosiva, que completou 30 anos de seu primeiro jogo no dia 07 de janeiro.
O Juventude Explosiva surgiu no ano de 1993, quando vários amigos adolescentes resolveram montar uma equipe para disputar as competições do futebol tapirense e, o nome escolhido, tinha tudo a ver com a idade dos fundadores.
Essa história começou como um sonho que a maioria das crianças e jovens brasileiros nutriam naquela época, o de ser um jogador de futebol, mas ninguém imaginava que a epopeia dessa equipe duraria tanto tempo.
A série que se inicia hoje vai contar histórias de glória, como as que escreveram as páginas do tri-campeonato do Ruralão, mas também vai relembrar momentos de dor, como a trágica perda de dirigentes e torcedores que foram símbolos da equipe.
O certo é que o Juventude Explosiva foi uma verdadeira marca das últimas décadas do futebol tapirense, unindo adeptos de uma forma nunca vista, mas também gerando rivalidades, como toda competição esportiva faz.
Entre vitória e derrotas, sorrisos e lágrimas, muitos capítulos foram escritos. Vale a pena conferir cada um deles!
O primeiro capítulo da série que conta a história do Juventude Explosiva não poderia começar por outro tema que não fosse a criação da equipe, que data do início dos anos 90, quando ser jogador de futebol era o sonho de praticamente todas as crianças, jovens e adolescentes.
Um tempo onde a torcida brasileira amargava mais de duas décadas sem comemorar uma Copa do Mundo e a Seleção Brasileira era quase uma religião a ser seguida, com as ruas ficando vazias e as casas e bares lotados de torcedores em um misto de empolgação e ao mesmo tempo de angústia em dias de jogos.
No início dos anos 90 o futebol tapirense também monopolizava as atenções. Era a grande atração, distração, ponto de encontro da população local, que se aglomerava do lado de fora dos campos, sem arquibancada, para torcer pelas suas equipes.
Aqueles eram tempos do auge do Campeonato Tapirense, com equipes como o Olympique, BCN, Liverpool e Familhão fazendo história, disputando títulos e levando jogadores e torcedores a uma rivalidade esportiva que nunca se viu, nem antes, muito menos depois, em terras tapirenses.
E foi justamente uma dessas equipes, o Familhão, que deu origem ao Juventude Explosiva, que nasceu para ser um time de base, formado por jovens atletas, com um único intuito: formar jogadores para o time principal, como conta Cleber Lellis de Lima, um dos criadores e atual treinador da equipe.
"No início dos anos 90, o Campeonato Tapirense pegava fogo, era a grande atração do município! Tinha o time do meu pai, que chamava Familhão e, a princípio, a ideia era criar um time da categoria juvenil e júnior para essa equipe, que fazia muito sucesso na época, brigando sempre por títulos. No entanto, o Juventude tomou corpo e ficou sendo júnior do Familhão por no máximo uns seis meses, se tornando depois uma equipe independente, mas desde a estreia a gente já atuava com o nome de Juventude. Inclusive depois disputamos vários jogos contra o Familhão" - contou Cleber Lellis de Lima.
Esse foi o primeiro dos vários capítulos que serão contados para recordar a saga do Juventude Explosiva no futebol tapirense e regional. A próxima narração trará o enredo da estreia da equipe, contando tudo sobre o primeiro jogo, os primeiros gols. A história começando a ser escrita dentro das quatro linhas!
