Assim como os livros têm um espaço especial para seu armazenamento e consultas, a biblioteca, as rochas também têm uma área dedicada a elas, a litoteca (lithos=rocha e teca=local de armazenamento). Na Fosfertil, maior produtora brasileira de matérias-primas para indústrias de fertilizantes, com três unidades de mineração operando e uma em estudo para instalação, esses espaços estão sendo reorganizados. Segundo a geóloga da Fosfertil Carla Grasso, mais do que um acervo de rochas, a litoteca é a prova física de todo patrimônio mineral da companhia. As amostras de subsolo, chamadas de testemunhos de sondagem, são necessárias para se definir as características geológicas, o volume do minério e como os teores estão distribuídos naquela região. “Essas informações são fundamentais para a elaboração dos planos de lavra, cuja operacionalização levará ao atendimento dos planos de produção de nossas minas”, avalia Carla. O trabalho se concentra agora no Complexo de Mineração de Tapira, em Minas Gerais. Na unidade da Fosfertil em Catalão (GO), a atividade já foi concluída, com o armazenamento de mais de 20.000 metros de testemunhos de sondagem. Para comportar esse material, foram instaladas seis prateleiras, com cerca de 25 metros de comprimento por 4 m de altura cada. Há furos que alcançam mais de 200 metros de profundidade, sendo necessárias 70 caixas para armazenar. Anteriormente, a área do Projeto Salitre, empreendimento a ser instalado na cidade de Patrocínio, também foi catalogada. Foram mais de 30 mil metros de testemunhos de sondagem. (Enviado pela Assessoria de Comunicação da Fosfertil)