A empresa Projeto Plantar organiza uma teia de plantio de mudas nativas através da campanha "Empresa Amiga da Natureza" ou mesmo por adoções voluntárias em seu site, buscando recuperar áreas degradadas da região do Circuito da Serra da Canastra.

Como o município de Tapira está inserido nessa região tão importante para o Brasil no que diz respeito a captação de água, ele também foi contemplado com as ações da empresa, que está em fase de início de combate as formigas.

"A EMATER-MG e a Prefeitura, como já possuem amplo conhecimento das propriedades rurais do município, auxiliaram no cadastro de proprietários que inicialmente se mostraram voluntários. De posse dessas informações visitamos as propriedades, juntamente com a Lilian, técnica da EMATER-MG. Nessa visita inicial foi verificado a quantidade de nascentes que, de alguma forma, necessitavam de recomposição vegetal. Posteriormente foi feita a delimitação da área a ser recomposta além da escrita de um relatório para cada caso. Tais informações são capazes de nos nortear no que diz respeito a quantidade de mudas para cada propriedade, além da logística de plantio" - explicou Juliana, Engenheira Ambiental e responsável pelas ações da Projeto Plantar no município.

Como obrigações o proprietário deve cercar as áreas que serão recompostas na sua propriedade, além de ser enquadrado como pequeno produtor e não ter nenhuma pendência ambiental com nenhum órgão. Estando em conformidade com isso, a Projeto Plantar iniciará o combate de formigas, além de realizar o plantio e adubação. Após um ano será realizado o replantio para aquelas mudas que eventualmente vierem a morrer. Além disso a empresa Projeto Plantar acompanhará a área de plantio dando manutenção até que essa floresta consiga se manter sozinha. Inicialmente o projeto será implantado em 13 propriedades.

"A ideia é reflorestar essas nascentes para que elas sejam capazes de assegurar a infiltração da água das chuvas além de evitar processos de erosão do solo e assoreamento dos cursos d’água, com isso esses pequenos agricultores asseguram de certa forma que terão água em suas propriedades no período mais crítico do ano, que é o período da seca" - salientou Juliana.