O projeto Mananciais Tapirenses iniciou mais uma etapa. Depois dos trâmites burocráticos de aprovação junto à Agência Nacional de Águas, de adequação do Plano de Trabalho junto à Caixa Econômica Federal, do chamamento público dos produtores rurais e do processo licitatório, foram iniciadas as obras de execução.

Serão beneficiadas 22 propriedades rurais localizadas na sub-bacia do Córrego da Capivara. A seleção foi feita através de chamamento público onde o principal quesito era possuir nascente de água que alimentasse o referido córrego.

Cada uma das propriedades contempladas passou por um estudo onde foi gerado um PIP (Plano de Intervenção na Propriedade), sempre com a finalidade de aumentar a capacidade de captação de águas e de proteção das nascentes existentes.

A primeira propriedade a sofrer intervenção foi a do senhor Edmar Rodrigues Rezende, onde serão construídas 16 barraginhas (bolsões), 8.000 metros de terraceamento e 1.900 metros lineares de cerca em Área de Preservação Permanente.

Além das obras, os produtores rurais participantes do projeto ainda receberão valores financeiros a título de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) em conformidade com tábua de valores que varia de acordo com regras pré-estabelecidas.

As obras a serem realizadas na sub-bacia do Córrego da Capivara poderão atingir até o limite de R$ 1 milhão, verba que a Agência Nacional de Águas destinou para o Projeto Mananciais Tapirenses.

O Mananciais Tapirenses surgiu da aprovação de proposta tapirense no edital do Projeto Produtor de Águas da ANA, ainda no ano de 2017, onde conseguiu uma colocação de destaque. 187 propostas concorreram e o 16º lugar alcançado colocou o município a frente de cidades com equipes muito competentes na elaboração de projetos, como é o caso de Campinas (21º), Teófilo Otoni (22º), Mogi das Cruzes (25º), Jundiaí (28º), Montes Claros (29º) e até Camanducaia (32º) - um dos mananciais que abastece a capital paulista.