A Comissão da Verdade e Conciliação da Serra da Canastra está na cidade de Tapira desde a segunda-feira (05) para registrar e esclarecer as graves violações direitos humanos praticados durante a primeira fase de implantação do Parque Nacional da Serra da Canastra.
A comissão, que foi idealizada pelo juiz federal Bruno Oliveira e instituída pela Justiça Federal em meados de 2015, é composta pelo professor da UFMG André Luiz Freitas, pelo diretor do Instituto de Observação da Terra (INOT) Luiz Ricardo Silva, por um profissional responsável pela gravação e mais sete estagiários, que têm a incumbência de digitalizar os documentos, passar informações e esclarecer as possíveis dúvidas dos presentes.
O objetivo da comissão é fazer uma vasta coleta de dados pela Serra da Canastra, além de entrevistar personagens que estão direta e indiretamente envolvidos no processo de implantação do Parque Nacional, além de procurar resolver, de maneira conciliatória, os conflitos ainda existentes na região.
Na segunda-feira a Comissão da Verdade e Conciliação da Serra da Canastra também se fez presente na reunião ordinária da Câmara Municipal e expôs aos vereadores a sua razão de estar em Tapira, explicando, ainda, dentre outros fatos, que existe uma demanda sendo julgada que pede o aumento da área do Parque Nacional da Serra da Canastra de cerca de 73 mil hectares para 200 mil.
A Comissão permanecerá na cidade até a quinta-feira (08), realizando seus trabalhos na sede do CRAS.