A Comissão Especial formada na última reunião ordinária da Câmara Municipal de Tapira para acompanhar o andamento das obras do Residencial Vitória protocolou, na última terça-feira (08) em Uberaba, junto ao Ministério Público Federal, petição relatando a paralisação da obra e os prejuízos contraídos pelos beneficiários, que pagam juros mensais sucessivos em favor da Caixa e, solicitando que sejam tomadas as providências cabíveis.
Na petição toda a história do empreendimento foi descrita, desde a aquisição dos lotes por parte da Prefeitura até a paralisação da obra, destacando que o prazo para entrega das moradias, que era de 24 meses, já extrapolou bastante, uma vez que já se vão 30 meses desde o início da execução do projeto.
Outro destaque do documento assinado pela Comissão Especial e entregue nas mãos do excelentíssimo Procurador da República Felipe Augusto de Barros C. Pinto, é a grande dificuldade de se obter informações acerca da paralisação.
"A construtora não apresentou qualquer justificativa às indagações da Câmara Municipal e sequer foi encontrado representante legal para prestar esclarecimentos aos beneficiários. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, alega não ter qualquer responsabilidade pela execução do empreendimento e atraso nas obras, também não apresentando qualquer alteração no cronograma físico financeiro que tenha autorizado a prorrogação do prazo" - trecho da petição.
A petição foi assinada pelo Presidente da Comissão Especial, Sr. José Batista Rosa e pelos demais membros da mesma, os vereadores Nivaldo Borges Pontes, Admilson de Lellis Machado e Jamil Lázaro Borges. Os quatro edis também estiveram acompanhados pelos vereadores Kleber Domingos de Melo e Hilarino de Assis Neves e pelos mutuários Elizeu Daniel Lourenço e Ana Lúcia de Souza na reunião em que protocolaram o documento no Ministério Público Federal.