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Tapira Teen - A Revista Digital de Tapira
Publicado em: 04/06/2013
Vale usa estratégias de reaproveitamento de água
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Comprometida com a busca contínua de novas maneiras para preservar o equilíbrio entre o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente, a Vale Fertilizantes possui práticas sustentáveis que garantem o reaproveitamento completo do volume de água utilizado no transporte de rochas, além de diversos projetos para que o reuso seja concretizado também em outros processos do Complexo Industrial de Uberaba (MG). Iniciativas como essas também recebem destaque nas demais unidades da empresa.

Em 1980, ano de início das operações em Uberaba, o sistema para recuperação da água utilizada no transporte de rocha já era previsto no projeto da unidade. Até 1996, o volume de água reaproveitada era de aproximadamente 50% do utilizado. A partir desta data, com as melhorias implementadas na estação de tratamento, tornou-se possível reaproveitar toda a água utilizada no transporte de rocha.

Atualmente, a rocha extraída no Complexo Mineroquímico de Tapira (MG) é transportada para o Complexo Industrial de Uberaba por um mineroduto de 123 quilômetros de extensão. Para a realização desse transporte são gastos 1,3 milhão de metros cúbicos de água por ano.

Para reaproveitar a água, todo o recurso natural utilizado no mineroduto é levado à estação de tratamento, localizada no Terminal de Rochas de Uberaba, onde, depois de tratada, é destinado a quatro reservatórios. Essa água abastece as unidades de produção de concentrado fosfático e ácido fosfórico, além de ser utilizada na umectação das vias de circulação do Complexo.

Já existem outros projetos para reuso de água em Uberaba que, após a implementação, irão contribuir para reduzir o consumo de água nova. Entre essas iniciativas estão o reaproveitamento da água de lavagem dos filtros da Estação de Tratamento de Água (ETA) no próprio local, retornando o recurso para a alimentação da própria estação de tratamento. Além disso, há também a previsão para a reutilização do excedente hídrico do Terminal de Rochas para a alimentação da ETA e o reuso de água de selagem e refrigeração das bombas de vácuo das unidades de fosfórico para a alimentação da estação de tratamento. Juntos, esses processos possuem potencial de reuso de mais de 77 metros cúbicos de água por hora.

"A Vale Fertilizantes compreende a importância do desenvolvimento de ações de preservação e racionalização dos recursos naturais. Queremos sempre obter o melhor aproveitamento desses recursos em nossos processos produtivos", explica Ana Lúcia Taveira, Gerente Geral de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

Em outras regiões do Brasil

Além das práticas já em andamento no Complexo Industrial de Uberaba, a empresa possui ações para o reaproveitamento de água também em outras unidades espalhadas pelo País.

Em Catalão (GO), 78% de toda a água utilizada no processo de beneficiamento, na Usina de Mineração, tem origem na reutilização do recurso. A recirculação da água proveniente dos espessadores, por exemplo, evita a necessidade de captação de água nas barragens. O processo químico industrial, realizado na área do Terminal Rodoferroviário, também é privilegiado pela racionalização. Toda a água consumida no processo é proveniente da filtragem da polpa de rocha/produto. Outro destaque é o reaproveitamento do efluente gerado na planta de fertilizantes. Nessa área, 100% da água é reutilizada no processo.

A recuperação das águas nos espessadores também é utilizada pela Vale Fertilizantes em Araxá (MG) para diminuir o consumo do recurso. As etapas de flotação das usinas de beneficiamento do Complexo Mineroquímico de Araxá necessitam de um grande volume de água. Atualmente, cerca de 18% da água utilizada é nova, enquanto os outros 82% são de água recirculada do processo. A água recuperada nos espessadores aumentou a quantidade recirculada e minimizou impactos ambientais relacionados à captação de água em barragens e também em novas fontes nos mananciais hídricos da região.

Já em Tapira (MG), a Vale Fertilizantes tem investido na melhoria da gestão dos recursos hídricos, com o objetivo de reduzir o total de captação de água nova e aumentar a taxa de reutilização do recurso, com a implementação de inovações tecnológicas para atingir patamares internacionais de índice de reuso. Na unidade da cidade, atualmente, o consumo de água é de 13 mil metros cúbicos por hora, dos quais aproximadamente 85% são recirculados - a barragem de lamas corresponde a 70%, enquanto a barragem de rejeitos é responsável pelos outros 15%. A água nova, proveniente do Ribeirão do Inferno, é equivalente a 15% do total consumido. Em 2012, o percentual de água reutilizada, no Complexo de Mineração de Tapira, foi de 82,56%.

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