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Tapira Teen - A Revista Digital de Tapira
Publicado em: 15/06/2011
Vacinação contra pólio e sarampo inicia sábado
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Nesta terça-feira (14), o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, apresentou as estratégias que deverão ser adotadas pelo Governo de Minas na Campanha de Vacinação contra a poliomielite. A campanha começa no próximo sábado (18) e vai até o dia 26 de junho. Este ano, junto com a campanha contra a pólio também haverá imunização contra o sarampo, até 22 de julho. Todas as crianças menores de cinco anos, ou seja, que tenham quatro anos, 11 meses e 29 dias, devem receber as gotinhas para garantir a imunização contra a paralisia infantil. "A meta é atingirmos, no mínimo, 95% de cobertura em todos os municípios do Estado, o que equivale a 1.220.397 crianças. Para isso é muito importante que todas as crianças que estejam nessa faixa etária recebam as doses da vacina, independentemente de já tê-las recebido anteriormente", explica o secretário. Já a vacina tríplice viral, que imuniza contra o sarampo e também contra a caxumba e a rubéola, deve ser aplicada em crianças maiores de um e menores de sete anos, quer dizer, que tenham até seis anos, 11 meses e 29 dias. "Em Minas Gerais devem ser vacinadas, no mínimo, 1.501.389 crianças nessa faixa de idade", completa a coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Tânia Brant. Segundo a coordenadora, não há riscos para as crianças que vão tomar as duas vacinas na mesma data. "As vacinas são absorvidas pelo organismo de forma diferente, por isso são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde delas", explica. Renzo, de um ano, foi imunizado contra o sarampo e a poliomelite. A mãe dele, Cláudia Costa Cortezi, sabe da importância da vacinação para que ele cresça saudável. "Essa é a segunda vez que ele toma a vacina. E vai continuar tomando enquanto precisar", comenta. A Europa enfrenta uma epidemia de sarampo, onde 33 países registraram mais de 6.500 casos, sendo os mais afetados, a Bélgica, com 100 casos; a Bulgária, com 131; a Espanha, com dois surtos e a França, com 4.937 casos confirmados até março de 2011. "É elevado o risco de incremento de casos importados, possibilitando a reintrodução da circulação autóctone do vírus do sarampo no país. Isso exige a realização de inúmeras ações de bloqueio por parte das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, sendo que a principal delas é antecipação da campanha de vacinação", enfatiza Antônio Jorge. A intenção do Ministério da Saúde era realizar a campanha do sarampo no mesmo período da segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, em 13 de agosto. Porém, com o surto na Europa, foi necessário antecipar a ação em oito Estados prioritários (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas). A definição considerou o fluxo de turismo (ou seja, tiveram prioridade localidades que recebem mais visitantes), o maior número de habitantes e também a cobertura vacinal insuficiente. A vacinação contra o sarampo, que tem um público específico, é conhecida como "campanha de seguimento" e costuma ocorrer em intervalos de três a cinco anos, para reforçar a proteção das crianças contra a doença e manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus do sarampo. A última campanha de seguimento ocorreu em 2004 e outra estava prevista para 2009, mas não aconteceu em decorrência da pandemia de gripe H1N1; nem em 2010 por causa da vacinação contra a influenza pandêmica. "É importante destacar que o último caso de sarampo em Minas Gerais foi registrado na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 1999", afirma a coordenadora Tânia Brant. Só neste ano já foram confirmados 15 casos de sarampo no Brasil e as infecções foram consideradas importadas, pois todos os pacientes apresentaram o mesmo vírus que circula na Europa, onde há surto. Até agora o aumento no número de concentração da doença ocorre no Rio Grande do Sul, com cinco pacientes diagnosticados neste ano, seguido pelo Rio de Janeiro (4 casos), São Paulo (3), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1). "Todos esses casos ocorreram em pessoas não vacinadas, que viajaram ao exterior ou que tiveram contato com viajantes portadores da doença", completa o secretário. (fonte: agenciaminas.mg.gov.br)

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