"Exulte o céu, e os Anjos triunfantes, mensageiros de Deus, desçam cantando; façam soar trombetas fulgurantes, a vitória de um Rei anunciado" - essa foi a tônica da celebração do Sábado Santo, a solene vigília pascal. A cerimônia é chamada de a mãe de todas as vigílias, uma vez que reúne os fiéis para esperar a Ressurreição de Jesus. A celebração começou do lado de fora da Igreja Matriz de São Sebastião, mais precisamente na sua praça, onde em uma fogueira ali instalada, deu-se a bênção do fogo novo para iluminar a escuridão e proclamar que a ressurreição de Cristo ascende luz nas trevas humanas. Ali o cílio pascal foi ascendido e, em procissão, os fiéis seguiram para a Igreja, onde o mesmo foi colocado em lugar de destaque no altar e todas as luzes da Igreja foram acesas. Neste instante a Páscoa foi proclamada e as leituras trouxeram à memória as maravilhas que Deus realiza em favor da humanidade, mostrando que na ressurreição de Jesus brilha a vitória de Deus sobre o mal, o pecado e a morte. As promessas batismais de renunciar ao pecado e a Satanás e crer na Santa Igreja Católica, em Deus Pai, Jesus Cristo, no Espírito Santo e na ressurreição da carne foram renovadas por todos os presentes. Os óleos do batismo recebidos na Missa dos Santos Óleos, realizada em Uberaba, foram levados ao altar e serviram para batizar o adulto Tiago, que teve a oportunidade de se inserir na comunidade católica. Por fim, tanto o Pe. Sérgio, quanto o Pe. Fábio (que seguiu de volta ao Rio de Janeiro) enfatizaram a importância do tempo da Páscoa como oportunidade de mudança de vida, de restauração e de crescimento para a pessoa humana.