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Tapira Teen - A Revista Digital de Tapira
Publicado em: 11/03/2024
Em 67 dias, MG já tem mais casos de dengue do que em anos epidêmicos
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Em apenas 67 dias, os casos prováveis de dengue contabilizados por Minas Gerais em 2024 já superaram todo o volume registrado em outros quatro de cinco anos considerados epidêmicos na história do Estado. Dados do painel de monitoramento da arbovirose, atualizado na última sexta-feira (8) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), apontam para 483.296 diagnósticos prováveis da doença somente nas dez primeiras semanas do ano, número que só não é superior ao total de 2016, quando 521.047 casos prováveis (soma dos confirmados e investigados) foram documentados em um ano.

Sob decreto de epidemia em 2024, Minas Gerais já enfrentou outros cinco episódios semelhantes desde 2010. No primeiro ano, 213,3 mil casos prováveis foram notificados pelo governo do Estado. De lá para cá, as crises sanitárias se agravaram, com novas epidemias a cada três anos: 2013 (414,4 mil); 2016 (521.047); e 2019 (472.508). Após uma breve trégua durante o período da pandemia de Covid-19, a dengue retomou a escalada de casos em 2023 e Minas fechou o ano com 418.786 diagnósticos prováveis.

Diferentemente dos períodos anteriores, quando havia um intervalo entre anos epidêmicos, Minas Gerais entrou em 2024 com uma nova epidemia, que caminha para o que pode se tornar a pior crise da doença já registrada em solo mineiro. Dados do Ministério da Saúde mostram, inclusive, que o Estado é responsável por um em cada três casos de dengue no país. A enfermidade superlota unidades de saúde e já provocou ao menos 60 mortes. Além disso, outros 302 óbitos são investigados.

Embora não seja composto apenas por casos confirmados, os números preocupam pelo impacto que provocam no sistema de saúde. Em janeiro deste ano, o secretário Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges Matias, chegou a afirmar que os casos suspeitos são muito mais sensíveis para a administração pública. “Ou seja, é o atendimento propriamente dito, a UPA cheia, o posto de saúde cheio. E é isso que norteia nossas ações”, explicou o chefe da pasta em entrevista ao Café com Política, da FM O TEMPO 91,7.

Além da dengue, outra doenças transmitida pelo mosquito Aedes aegypti é motivo de alerta. Responsável por 19 mortes e com outros 20 óbitos em investigação, a chikungunya já tem 48.580 casos prováveis em 2024, dos quais 30.734 já foram confirmados.

Por outro lado, a zika ainda registra 98 casos, sendo apenas sete confirmados e nenhuma morte contabilizada.

Com Jornal O Tempo.

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