Enquanto 21,6 milhões de brasileiros poderão votar no próximo 5 de outubro usando a biometria, no segundo maior colégio eleitoral do país com 15,2 milhões de eleitores, Minas Gerais, apenas 462,9 mil eleitores (3% do total) poderão se identificar com a impressão digital. A meta para este ano era 375 mil eleitores (2.5% do total).

O cadastro biométrico foi realizado em 26 municípios mineiros, a maioria deles com até 10 mil eleitores. As cidades com maiores contingentes são Divinópolis (151,7 mil), São João Del Rei (64,9 mil), Pará de Minas (58,9 mil), Curvelo (54,2 mil) e Ponte Nova (42,4 mil) de acordo com último balanço divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).

A primeira fase do cadastro, em 2009 e 2010, atingiu 200 mil eleitores mineiros de cinco municípios. Entre setembro de 2011 e fevereiro de 2012, 70 mil eleitores de 17 pequenas cidades foram registrados para usar o novo método. A terceira etapa, iniciada em 2013 e finalizada neste ano, chegou a Brás Pires, Divinópolis, Dores do Turvo, Senador Firmino e Tapira.

Em quatro estados, praticamente todos os eleitores foram cadastrados: Distrito Federal (99,87%), Amapá (99,77%), Sergipe (99,76%) e Alagoas (99,51%). O colégio eleitoral amapaense, com 454,4 mil eleitores, é menor que a parcela mineira registrada. Todos os eleitores de 15 capitais brasileiras foram cadastrados.

Leitura

Há também eleitores que não puderam ser identificados pela biometria em razão de portarem deficiência que impossibilita a leitura das impressões digitais. Apesar de o cadastramento biométrico colher as impressões dos 10 dedos, no momento do voto os mesários estão orientados a indicar a utilização de polegares e indicadores. Caso nenhuma das quatro digitais seja reconhecida, o mesário procederá à identificação tradicional do eleitor. A identificação biométrica não dispensa a apresentação, pelo eleitor, de documento oficial com foto ou título de eleitor (se possuir).

Fonte: O Tempo